terça-feira, 21 de abril de 2015

                                                          Savanas

     As savanas são vegetações típicas de locais com uma seca bastante longa, e em regiões de clima tropical com a transição para outro tipos de biomas.
      As savanas são formadas por gramíneas, com a presença de uma vegetação herbácea ou rasteira e escasas de árvores. As savanas possui uma grande resistência ao fogo, podem ser classificadas ainda como arborizada – quando possuem quantidades expressivas de árvores-, arbórea –quando possuem um número significativo de árvores, mas esparsas-, arbustiva –aquela que não possui árvores, mas arbustos- e herbácea –contando apenas com vegetais do tipo das gramíneas-.


  



As gramíneas 

As gramíneas apresentam folhas cumpridas que aproveitam o máximo das chuvas e rizomas resistentes ao fogo.  



Vegetação herbácea 

A vegetação herbácea é grupo de plantas folhosas, comumente formam uma camada de vegetação mais baixa de uma comunidade vegetal, são plantas com característica de  erva.



Os tipos de Savanas 

 Savanas tropical e subtropical

    Normalmente, situadas em latitudes tropicais e subtropicais dos cincos continentes do  mundo, as savanas desse tipo são caracterizadas pela escassez de água, duas estações sendo uma quente e seca e outra chuvosa , solo fértil, presença de gramíneas e pouquíssimas árvores e animais de diferentes espécies de mamíferos, pássaros e insetos.


                          

                           Savanas temperadas

    São os biomas localizados em latitudes médias, também dos cinco continentes do mundo, e são caracterizadas por verões mais úmidos e invernos mais secos. São semiáridas, possui estação temperada e outra mais quente, além dos invernos serem frios. Seu solo é fértil e predominam as gramíneas, além de animais como mamíferos, pássaros, répteis e insetos.


                           Savanas mediterrâneas

      Localizados em latitudes médias, esse bioma está presente em regiões com clima mediterrâneo. Semiáridas, essas regiões possuem solo pobre e vegetação endêmica, constituída por arbustos perenes e árvores de pequeno porte. Dos tipos de savana, este é o mais ameaçado do planeta, pois vem sofrendo degradação devido aos cortes de lenha, excesso de pastoreio, conversões agrícolas, urbanização e introdução de espécies.

                          Savanas pantanosas

        As savanas pantanosas estão localizadas em regiões tropicais e subtropicais, presentes em todos os continentes, contando com frequentes inundações. São regiões muito úmidas com solo rico e clima tropical.

                           Savanas montanhosas

         As savanas montanhosas são aquelas que se encontram em altitudes elevadas, as conhecidas zonas alpinas e subalpinas, nos cinco continentes do mundo.Possuem condições climáticas isoladas que dependem de suas altitudes e também devido ao isolamento geográfico, abrigando ainda diferentes espécies de plantas e animais que variam pela mesma razão. 

                               

                               Savana Brasileira

            A savana, no Brasil, também é conhecida como cerrado, e está localizado predominantemente no  Planalto central do Brasil, sendo o segundo maior bioma do país. Possui árvores, arbustos e vegetações rasteiras, e é conhecida no mundo como a savana mais rica em biodiversidade. Aqui no país, a savana possui como características principais o clima semiúmido ou tropical continental, ou ainda alternadamente seco e úmido. Suas temperaturas variam de 18°C no inverno a 25°C no verão.



Influência do planeta


      A composição dinâmica da biosfera tem grande influência para produção diferentes vegetações, climas, relevos entre outros, dessa forma as paisagens naturais variam de grandes florestas tropicais a desertos, montanhas e imensas geleiras. Para a consolidação dos mais variados tipos de vegetações existentes no mundo é preciso que haja a interação entre os elementos naturais (clima, solo, relevo, vegetação e energia).Isso fica evidente quando notamos as regiões com predominância de clima quente e chuvoso, que deriva grandes florestas tropicais com enorme umidade e precipitação. Já nos lugares de climas áridos, semi-áridos e desérticos a composição de vegetação é muito diferente, pois as plantas e os animais são adaptados às condições adversas, como a falta de água e alimento. 
      

                     Os tipos de climas e a vegetação

        A distribuição e diferenciação dos vários tipos de climas dependem do modo como se distribuem os elementos climáticos e os factores que mais os influenciam, apesar de várias diferenças regionais.
       Região climática localizada próxima ao Equador com elevadas temperaturas e grande umidade ao longo do ano. Favorecem o desenvolvimento de uma vegetação densa, com árvores de mais de 60 metros de altura. As matas equatoriais abrigam a maior biodiversidade do mundo.
   
                    
                      
Zona Quente: Clima Equatorial; Clima Tropical (de monção, úmido e seco) e Clima Desértico.
Zona Temperada: Clima subtropical úmido, Clima Mediterrânico; Clima Marítimo ou Oceânico e Clima Continental.
Zona Fria: Clima Continental ou Subpolar e Clima Polar. Os climas de altitude não acompanham a distribuição latitudinal dos climas.
 
                                  

     No interior dos continentes, longe dos ventos marítimos, os climas tendem a ser secos e com elevados contrastes de temperaturas.







      
      Cada clima corresponde a um tipo determinado de fauna e flora - São os biomas. Estes adotaram o nome da vegetação (Savanas, florestas mediterrâneas, Pradaria, etc)
   A maior parte da vegetação dispõem-se em faixas mais ou menos paralelas, do equador para os polos, tanto no hemisfério Norte como no hemisfério Sul.




ECOSSISTEMAS






             ecossistema  é a unidade principal de estudo da ecologia e pode ser definido como um sistema composto pelos seres vivos (meio biótico) e o local onde eles vivem (meio abiótico, onde estão inseridos todos os componentes não vivos do ecossistema como os minerais, as pedras, o clima, a própria luz solar, e etc.) e todas as relações destes com o meio e entre si.
      Para que se possa delimitar um “sistema ecológico” ou ecossistema é necessário que haja quatro componentes principais: fatores abióticos, que são os componentes básicos do ecossistema; os seres autótrofos, geralmente as plantas verdes, capazes de produzir seu próprio alimento através da síntese de substâncias inorgânicas simples; os consumidores, heterotróficos – que não são capazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, os animais que se alimentam das plantas ou de outros animais; e os decompositores, também heterotróficos, mas que se alimentam de matéria morta.
  A totalidade destes organismos interagindo em um determinado local de forma a criar um ciclo de energia (do meio abiótico para os seres autótrofos, destes para os heterótrofos e destes para o meio abiótico novamente) caracterizando os níveis tróficos da cadeia alimentar constitui um sistema ecológico ou ecossistema, independentemente da dimensão do local onde ocorrem essas relações.
  As dimensões de um ecossistema podem variar consideravelmente desde uma poça de água até a totalidade do planeta terra que pode ser considerado como um imenso ecossistema composto por todos os ecossistemas existentes (ecosfera).
     Mas não se deve confundir “ecossistema” com “bioma”. O bioma é geograficamente mais abrangente e é predominantemente definido de acordo com um conjunto de vegetações com características semelhantes além de outros requisitos (como a Mata Atlântica).
     Entretanto, como o ecossistema pode ser considerado em grande escala, as definições ficam um pouco confusas. Mas, geralmente para grandes extensões de território (de dimensões regionais) usa-se a denominação “bioma”.
    Os ecossistemas são classificados de duas formas: em ecossistemas terrestres e ecossistemas aquáticos. Ambos possuem o funcionamento parecido com apenas a diferença óbvia da quantidade de água entre um e outro o que faz com que comportem formas de vida completamente diferentes embora algumas possam compartilhar ou migrar de um meio para o outro. Aos locais onde os dois tipos de ecossistemas se encontram dá-se o nome de “wetlands”, no termo em inglês, que podemos chamar de “terras alagadas”. São regiões como o Pantanal Mato-grossense e as regiões alagadas da Amazônia.

               

             OS PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS

Ecossistemas brasileiros

                        

                       Fauna e Flora no Brasil


O Brasil possui em seu meio ambiente a maior biodiversidade do planeta. O País abriga aproximadamente 524 espécies de mamíferos, 517 de anfíbios, 1.677 de aves e 468 de répteis. Além disso, dentre essas formas de vida, grande parte é endêmica, ou seja, existem apenas em território brasileiro: 131 espécies de mamíferos, 294 de anfíbios, 191 de aves e 468 de répteis são exclusivos do Brasil.
Dono das maiores reservas de água doce e de um terço das florestas tropicais que ainda restam no mundo, o Brasil, detentor de 20% de toda espécie animal e vegetal do planeta, possui sete biomas: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal, Costeiro e Pampa. Segundo definição do IBGE, bioma é o conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria.
Dentre os biomas brasileiros, a Amazônia, maior floresta tropical úmida do mundo, é o destaque nacional e também global, possuindo a maior variedade de vida da Terra. Com 5,5 milhões de quilômetros quadrados, a Floresta Amazônica possui um terço de todas as espécies vivas do planeta. Estima-se que existam aí mais de 5 milhões de espécies vegetais, das quais apenas 30.000 foram identificadas. Ainda assim, uma entre cada 5 espécies vegetais do mundo está em seu território. Em apenas um de seus hectares podem existir até 300 diferentes tipos de árvores. Quanto à variedade animal, somente no Alto do Juruá no Acre, região da floresta mais rica em biodiversidade, existem 616 espécies de ave, 50 de réptil, 300 de aranha, 140 de sapo, 16 de macaco e 1.620 de borboleta conhecidas.
O Cerrado, bioma conhecido como “savana brasileira”, localiza-se principalmente na região central do país e compreende os Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Maranhão, Minas Gerais, Piauí e São Paulo, além de outras localidades. Com clima tropical de altas temperaturas e estação seca, o solo desse bioma possui baixo ph, baixa fertilidade e alto nível de alumínio, além de pouca disponibilidade de água em sua superfície. Em razão dessas condições geográficas, o cerrado apresenta uma vegetação adaptada à escassez de nutrientes. As raízes de suas árvores podem, por exemplo, atingir grandes comprimentos na busca da sobrevivência. Com grande número de formigas e cupins, o Cerrado possui uma alta biodiversidade de fauna e flora.
Situado na região centro-oeste dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul está o Pantanal. Bioma caracterizado como uma grande planície alagável, é a maior área alagada da América do Sul e do mundo. Região de chuvas abundantes entre o final da primavera e verão e clima seco durante o resto do ano, o Pantanal possui uma grande diversidade biológica adaptada às mudanças entre períodos alagados e secos.
A Caatinga brasileira abrange os Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, além de algumas áreas da Bahia, Alagoas, Pernambuco e Sergipe e localiza-se entre a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica e o Cerrado. Em razão das altas temperaturas e da escassez de chuva, seus solos são pedregosos e secos. Esse bioma possui uma grande riqueza de ambiente e espécies, porém é pouco estudado e habitado, e possui a menor quantidade de unidades de conservação do país.
Os Pampas, ou campos sulinos, localizam-se no Estado do Rio Grande do Sul e se estendem até o Uruguai e a Argentina. Com clima quente durante o verão e temperaturas baixas e maior intensidade de chuva no inverno, esse bioma possui a maior biodiversidade concentrada na fauna: 39% dos mamíferos aí existentes são endêmicos.
Já a Mata Atlântica, estendida do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, tem na biodiversidade a sua principal característica. Esse bioma é considerado como uma das áreas mais ricas em espécies da fauna e da flora mundial. Ele possui uma grande variedade de espécies endêmicas, especialmente em árvores e bromélias. Existe também uma grande diversidade de animais vertebrados e invertebrados.
Por fim, o bioma Costeiro é formado por vários ecossistemas que compõem o litoral brasileiro. São manguezais, restingas, dunas, praias, ilhas, costões rochosos, baías, brejos e recifes de corais, entre outros. Por abranger toda a costa brasileira, suas características variam de um lugar para outro. Por isso, as espécies animais, vegetais e os aspectos físicos são diferentes em cada um de seus ecossistemas.